quinta-feira, fevereiro 15, 2007

!!! GLORIOArrrrrrgggghhghhh....

Os mais atentos já devem ter percebido que criei hoje uma terceira categoria para os posts dedicados à bola (ou seja, ao SLB). Isto porque a noite de ontem trouxe coisas novas, meus senhores. Não há dúvida nenhuma que merecemos ganhar o jogo (por isso, !!! GLORIOSO !!! podia ter sido o título), mas também é verdade que jogámos mal e porcamente (e então o título podia ter sido Arrrrrrgggghhghhh....). Assim sendo, só nos resta a fusão dos dois e sob a nova categoria passar a abordar (sempre que se justifique) o "maravilhoso" mundo do adepto benfiquista. Nenhuma massa adepta deste mundo deve ser tão bipolar, ou esquizofrénica, ou whatever, como a do SLB. Os meus amigos Rui já mo vinham dizendo, mas ontem à noite pude comprová-lo.
Ainda visivelmente mal refeitos da derrocada ocorrida na Póvoa, a massa adepta benfiquista guardou a sua revolta bem guardadinha durante quatro dias para então, frente a frente com os seus jogadores, desfraldar toda a sua fúria. Tudo teve início, claro está, no fatídico jogo frente ao Boavista em que tudo parecia remar contra o Glorioso. Daí, o adepto seguiu para a Taça e viu, sofrendo horrores, fazer-se Taça. Não aguentando mais a (de)pressão, e antevendo o jogo sempre difícil no campo do Nacional no horizonte, resolveu atalhar caminho, arregaçar as mangas, comer uma dose reforçada de torresmos e fazer uma espera à equipa principal do seu clube do coração. E nada melhor que uma noite europeia. Assim, milhares de adeptos rumaram à Luz e fizeram-se ouvir, e de que maneira!, sempre desafinados quando se tratava de cantar e puxar pela equipa e sempre numa sintonia desesperante quando se tratava de assobiar e/ou apupar. Garanto-vos que nunca ouvi tanta asneira, tanto insulto, em tão curto espaço de tempo. E sabemos todos como a caralhada faz parte do jogo... Mas o ódio, a raiva, o cuspo no canto da boca como os que eu vi, ouvi e senti ontem à noite, esses nunca tinha presenciado. Momentos houve em que pensei em pirar-me dali. Mas havia sempre um golpe de rins do Leo ou um passe do Maestro que, por momentos, me empolgavam e faziam acreditar que valia a pena passar por aquele espectáculo todo. E, por fim, o pequeno bombardeiro facturou e com ele todos nós nos fomos deitar um pouco mais tranquilos. Até domingo...

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