terça-feira, julho 22, 2008

Aceitam-se leituras e interpretações...

A Matilde deu os seus primeiros pontapés ao som de baleias, no escuro de uma sala do Cinema King, durante o genérico inicial do filme Os Mutantes (1998), de Teresa Villaverde. A Júlia deu os seus primeiros pontapés, domingo passado, em casa, ao som de Bob Dylan, algures durante essa cadeia de sons e imagens que é o último delírio de Todd Haynes, I'm Not There (2007).

1 comentário:

Covas Dauro disse...

É de facto uma grande mutação cinematográfica. Tal como a mutação simbólica de Matilde para Júlia. Curiosamente a semelhança está em que na altura também custou a assimilar o nome Matilde, tal como está agora a custar a aceitar a solução Júlia. O tempo é maravilhoso tal como as pessoas, que valem sempre muito mais do que os seus nomes. Venha de lá a Júlia, abençoada pelo bardo Bonnie Prince Billy.